domingo, 30 de outubro de 2011

ATO EM FRENTE À REITORIA - 31/10 - 18H


Na última quinta-feira, 27 de outubro, a PM agrediu, jogou bombas e disparou balas de borracha contra centenas de estudantes que se colocaram contra a prisão de 3 estudantes no estacionamento da História. As abordagens e detenções pela polícia que vem ocorrendo no Campus são parte do avanço da repressão na universidade e devem, como foram, ser repudiadas. Não podemos aceitar que ninguém seja abordado, revistado ou preso dentro do campus.

A PM não soluciona o problema de segurança na USP. Pessoas continuam sendo assaltadas e assediadas pelo campus mesmo com a presença da polícia. Isso demonstra que sua função na universidade é outra. Não é a toa que só o que aumentou foram as Blitzes e os enquadros a estudantes, funcionários e moradores dos arredores da USP. Além disso, CAs foram invadidos pela PM e festas estudantis são vigiadas, o que culminou na repressão da última quinta-feira. Sua função é garantir o projeto de universidade da reitoria e não o dos estudantes e trabalhadores.

Não permitir a polícia militar no campus significa ir contra o projeto de universidade proposto por Rodas e legitimado pelo Conselho Universitário. Projeto esse que prevê o fim da luta política dentro da USP e que desmantela a universidade, restringindo a produção de conhecimento a fins mercadológicos. A prova disso é a verdadeira caça às bruxas travada por Rodas com processos administrativos e criminais contra estudantes e funcionários, que defendem um projeto distinto da reitoria. Devemos dizer não a esse projeto e reivindicar uma universidade com livre produção do conhecimento, necessário para a construção de uma nova sociedade.

A resistência dos estudantes da USP à repressão policial não é particular nem está desvinculada daquela levantada por jovens e trabalhadores, que vivem diariamente submetidos à opressão nos morros e periferias do Rio de Janeiro e de todo país, e a exemplo do recente confronto entre trabalhadores ambulantes e a polícia no centro de São Paulo.

Ocupamos o prédio da Administração da FFLCH para dizer não ao avanço da repressão na universidade! Para construir um outro projeto é preciso garantir a liberdade de nossa luta.
Fora PM! Pela retirada do convênio da reitoria com a PM! 
Fim de todos os processos e perseguições contra estudantes e trabalhadores!
Abaixo o Regimento Disciplinar da USP, criado em 1972, durante a ditadura militar!
Pela autonomia dos espaços estudantis, como o espaço do Núcleo de Consciência Negra, do Canil, da Moradia Retomada, e sindicais, como o Sintusp!

TODOS AO ATO EM FRENTE À REITORIA – SEGUNDA-FEIRA, 31/10, ÀS 18H
ASSEMBLEIA GERAL – TERÇA-FEIRA 01/11 ÀS 18H – NO VÃO DO PRÉDIO DA HISTÓRIA/GEOGRAFIA

Ocupa USP contra a repressão

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