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Nota Pública dos presos políticos da USP
São Paulo, 08 de novembro de 2011 - 14h15.
Nós, estudantes da USP, que lutamos contra a polícia na universidade e pela retirada dos processos administrativos contra estudantes e trabalhadores, viemos por meio desta nota pública, denunciar a ação da tropa de choque e da polícia militar na madrugada do dia 8/11. Numa enorme demonstração de intransigência em meio ao período de negociação e na calada da noite, a reitoria foi responsável pela ação da tropa de choque da PM que militarizou a universidade numa repressão sem precedentes.
Num operativo com 400 homens, cavalaria, helicópteros, carros especializados e fechamento do Portão 1 instalou-se um clima de terror, que lembrou os tempos mais sombrios da ditadura militar em nosso pais. Resistimos e nos obrigaram a entrar em salas escuras, agrediram estudantes, filmaram e fotografaram nossos rostos (homens sem farda nem identificação). Levaram todas as mulheres (24) para uma sala fechada, obrigando-as a sentarem no chão e ficarem rodeadas por policiais homens com cacetetes nas mãos. Levaram uma das estudantes para a sala ao lado, que gritou durante trinta minutos, levando-nos ao desespero ao ouvir gritos como o das torturas que ainda seguem impunes em nosso país. Tudo isso demonstra o verdadeiro caráter e o papel do convênio entre a USP e a polícia militar. A ditadura vive na USP. Tropa de choque, polícia militar, perseguições a estudantes e trabalhadores, demissão de dirigentes sindicais, espionagem contra ativistas e estudantes, repressão através de consultas psiquiátricas aos moradores do CRUSP (moradia estudantil).
Nós, que estamos desde as 5h sob cárcere e controle dos policias, chamamos todos a se manifestarem contra a prisão de 73 estudantes e trabalhadores por lutarem com métodos legítimos por seus direitos. Responsabilizamos o reitor João Grandino Rodas, e toda a sua burocracia acadêmica e o governador do estado de SP Geraldo Alckmin, junto ao seu secretário de segurança pública, por toda a repressão dessa madrugada. Reafirmamos nossa luta contra a polícia, dentro e fora da universidade, que reprime a população pobre e trabalhadora todos os dias. Fora PM! Revogação do convenio! Retirada dos processos! Liberdade aos presos políticos! ."Pode me prender, pode me bater, pode até deixar-me sem comer, que eu não mudo de opinião! Porque da luta eu não saio não!
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Carta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da Regional de CampinasEM REPUDIO A REPRESSÃO do MOVIMENTO ESTUDANTIL na USP.
A repressão policial ao movimento estudantil reflete uma arbitrariedade crescente do Estado nas respostas aos movimentos sociais. É cada vez menor o reconhecimento por parte do Estado de que estas manifestações são representações legitimas dos interesses dos trabalhadores e estudantes.
É extensa a história da repressão policial aos trabalhadores nas periferias. Essa repressão é a parte que permanece da escravidão e da ditadura na democracia dos ricos.
Nós, do MST da Regional Campinas, passamos por situação de repressão parecida. Após ocuparmos uma fazenda (em 6 de agosto de 2011) reconhecidamente pública e, ainda assim, utilizada ilegalmente por uma Usina - Ester - para a monocultura da cana, fomos duramente reprimidos. Depois de interditar todas as vias de acesso ao local, a polícia impediu os moradores dos bairros próximos de irem para as suas casa. Impediu que o advogado das famílias acampadas chegasse ao local. Ao longo da noite, antes do despejo, aterrorizaram as famílias com tiros para o alto, rojões, entre outras técnicas, construindo um verdadeiro cenário de guerra, como quem diz: “se ponham no seu lugar! Vocês não tem o direito de se manifestar! E nós utilizaremos todos os meios que forem necessário para isso!”.
Vemos isso também com outros movimentos sociais, como o MTST, que na cidade de Hortolândia realizou uma luta por moradia com cerca de mil famílias. A polícia se recusou a negociar a data do despejo e o realizou na madrugada de segunda-feira do dia 24 de outubro de 2011. Incitaram conflitos e chegaram a agredir acampados que faziam a portaria da comunidade. Cerca de 400 policiais foram deslocados para retirar o sonho de morar dignamente dessas famílias. Mesmo as manifestações de rua estão sendo impedidas, como foi o caso dos trabalhadores da fábrica ocupada Flaskô, que protestou no dia 7 de outubro desse ano contra o abuso do poder judiciário em leiloar máquinas para quitar dívidas dos antigos patrões. Eles organizaram uma marcha ao Fórum de Americana que foi impedida de chegar ao local.
Fica cada vez mais claro que a policia faz a segurança dos ricos contra os pobres. E contra todos aqueles que contestam a ordem burguesa! É urgente nos organizarmos para combater essas ações. É urgente nos defendermos.
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Moção da Associação de Pós Graduandos da USP sobre a situação de enfrentamento com a Polícia Militar no dia 27 de outubro.
A Sociedade Brasileira atravessa, há tempos, um grave problema de Segurança Pública. Persistem, no conjunto da ação estatal no âmbito da Segurança Pública, diferenças visíveis na relação com as diferentes classes sociais. Essa diferença é reforçada pela ação estatal no âmbito da educação superior. A Universidade, apesar de avanços recentes, continua de costaspara o conjunto mais carente da sociedade. Entretanto, fisicamente a Universidade de São Paulo não é uma ilha. O território físico da Universidade é aberto à população geral e, portanto, cenário do mesmo problema com a Segurança Pública.Levando isso em conta, o reitor da Universidade de São Paulo, ouvido o Conselho Gestor do Campus, assinou no dia oito de setembro, convênio com a Polícia Militar para reforçar o policiamento preventivo nas vias do Campus, respeitados os espaços e atividades acadêmicas.Na última quinta-feira, a Polícia Militar enfrentou resistência dos estudantes durante os procedimentos de prisão de três estudantes pelo uso de maconha. Os agentes policiais, exorbitando seu poder legal de ação, invadiram o prédio da FFLCH, no encalço dos estudantes, como se criminosos fossem. Para além de discutir o conteúdo do exorbitante ato policial – o uso de maconha é descriminalizado no Brasil! – é importante que discutamos o método de ação utilizado pela Polícia Militar, exemplificado por esse episódio.Todos os dias os setores mais carentes de nossa sociedade enfrentam a repressão do Estado com a violência policial, ou seja, do constante abuso e desrespeitos aos limites impostos pela Lei. A reação dos estudantes deve ser encarada como um exemplo de resistência e ensinamento à população que sofre, diuturnamente, com essa agressão aos seus direitos.Nesse contexto, consideramos legítima a ação de ocupação feita ao prédio da FFLCH, objetivando a revogação do convênio com a Polícia Militar. Esse convênio é fruto de mais um instrumento de gestão pouco participativa e pouco permeável ao diálogo, como todas as estruturas colegiadas burocráticas da Universidade – como o Conselho Gestor do Campus, o Conselho Universitário etc., que refletem décadas de uma “democracia” elitista, com baixa intensidade e fraca capacidade de diálogo.Conclamamos a Direção da Universidade e toda a comunidade acadêmica para, através de um amplo processo de diálogo, estabelecermos novas e diferentes soluções e consensos sobre formas de garantir a segurança no Campus Butantã, bem como no conjunto da sociedade,respeitando o direito de organização de estudantes e trabalhadores, ao invés de persegui-los e criminalizá-los.Comissão Pró-APG USP-CapitalSão Paulo, 29 de outubro de 2011|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
MOÇÃO DE REPÚDIOA Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) repudia a atuação repressora da Polícia Militar de São Paulo (PM) contra os estudantes da Universidade de São Paulo (USP), a maior do país.A Universidade deve ser um espaço democrático e de debate crítico e jamais de repressão policial. O convênio firmado, recentemente, entre a reitoria e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para o patrulhamento do campus pela PM tem como finalidade garantir o direito à segurança pública, como direito social e não para uso das forças policias na Cidade Universitária, contra os estudantes.Nesse sentido, é inadmissível a violência cometida contra os estudantes da USP, quando estes se manifestam por melhores condições da educação. Desse modo, repudiamos qualquer criminalização ao Movimento Estudantil da USP e manifestamos nosso total apoio aos estudantesAtenciosamente,Francisca Pini – franciscapini@yahoo.com.br - Vice-presidente da ABEPSS/SUL IICláudia Monica dos Santos – claudia.abepss@gmail.com - Presidente da ABEPSSSão Paulo, 4 de novembro de 2011.|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Moção de apoio de Antonio Carlos Mazzeo - prof. livre-docente - UNESPA presença da PM no Campus da USP, contrariamente ao que se apregoa, com apoio da mídia manipuladora e golpista, visa reprimir os movimentos políticos na USP, mais precisamente as reivindicações dos estudantes, dos funcionários e dos profesores. O reitor Rodas e a maioria do Conselho Universitário, ao recusarem debater com a Comunidade Acadêmica as alternativas de segurança para o Campus, impondo a presença de uma organização policial historicamente comprometida com políticas antipopulares, e que assume orgulhosamente sua participação no massacre de Canudos, na repressão da Greve de 1917 e no golpe militar-bonapartista de 1964 , optaram pela truculência ignorante e escancaram suas verdadeiras intenções, isto é o não-dialogo a não-democracia e a repressão.As comunidades acadêmicas das Universidades estaduais paulistas exigem que se trate a atual crise na USP democrática e politicamente.Nenhuma solução de força será tolerada!Pela Autonomia universitária e Acadêmica!Fora a PM da USP e de todas as Universidades do estado de São Paulo.Antonio Carlos Mazzeo - prof. livre-docente - UNESP|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nós estudantes da UEM, que participamos da ocupação Manuel Gutierrezcriaramos um video para demonstrar apoio a ocupação da reitoria na uspaqui está o link : http://www.youtube.com/watch?v=h8pqQZIVVL4divulguem ae entre os uspianos. Força com a ocupação, não deixem a repressão policial amedontrar-vos|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bom dia, amigos!Somos estudantes da UEM e da Faculdades Maringá e participamos da ocupação da reitoria da nossa universidade no mês de agosto. Nos solidarizamos com a luta contra a militarização da universidade e contra o autoritarismo de Geraldo Alckmin no trato com a educação! Aqui está o link do vídeo que gravamos em apoio e esperamos que vocês possam publicá-lo!Saudações!Um grupo de estudantes
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Nota Pública dos presos políticos da USP
São Paulo, 08 de novembro de 2011 - 14h15.Nós, estudantes da USP, que lutamos contra a polícia na universidade e pela retirada dos processos administrativos contra estudantes e trabalhadores, viemos por meio desta nota pública, denunciar a ação da tropa de choque e da polícia militar na madrugada do dia 8/11. Numa enorme demonstração de intransigência em meio ao período de negociação e na calada da noite, a reitoria foi responsável pela ação da tropa de choque da PM que militarizou a universidade numa repressão sem precedentes.
Num operativo com 400 homens, cavalaria, helicópteros, carros especializados e fechamento do Portão 1 instalou-se um clima de terror, que lembrou os tempos mais sombrios da ditadura militar em nosso pais. Resistimos e nos obrigaram a entrar em salas escuras, agrediram estudantes, filmaram e fotografaram nossos rostos (homens sem farda nem identificação). Levaram todas as mulheres (24) para uma sala fechada, obrigando-as a sentarem no chão e ficarem rodeadas por policiais homens com cacetetes nas mãos. Levaram uma das estudantes para a sala ao lado, que gritou durante trinta minutos, levando-nos ao desespero ao ouvir gritos como o das torturas que ainda seguem impunes em nosso país. Tudo isso demonstra o verdadeiro caráter e o papel do convênio entre a USP e a polícia militar. A ditadura vive na USP. Tropa de choque, polícia militar, perseguições a estudantes e trabalhadores, demissão de dirigentes sindicais, espionagem contra ativistas e estudantes, repressão através de consultas psiquiátricas aos moradores do CRUSP (moradia estudantil).
Nós, que estamos desde as 5h sob cárcere e controle dos policias, chamamos todos a se manifestarem contra a prisão de 73 estudantes e trabalhadores por lutarem com métodos legítimos por seus direitos. Responsabilizamos o reitor João Grandino Rodas, e toda a sua burocracia acadêmica e o governador do estado de SP Geraldo Alckmin, junto ao seu secretário de segurança pública, por toda a repressão dessa madrugada. Reafirmamos nossa luta contra a polícia, dentro e fora da universidade, que reprime a população pobre e trabalhadora todos os dias. Fora PM! Revogação do convenio! Retirada dos processos! Liberdade aos presos políticos! ."Pode me prender, pode me bater, pode até deixar-me sem comer, que eu não mudo de opinião! Porque da luta eu não saio não!
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Carta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da Regional de Campinas
EM REPUDIO A REPRESSÃO do MOVIMENTO ESTUDANTIL na USP.
A repressão policial ao movimento estudantil reflete uma arbitrariedade crescente do Estado nas respostas aos movimentos sociais. É cada vez menor o reconhecimento por parte do Estado de que estas manifestações são representações legitimas dos interesses dos trabalhadores e estudantes.
É extensa a história da repressão policial aos trabalhadores nas periferias. Essa repressão é a parte que permanece da escravidão e da ditadura na democracia dos ricos.
Nós, do MST da Regional Campinas, passamos por situação de repressão parecida. Após ocuparmos uma fazenda (em 6 de agosto de 2011) reconhecidamente pública e, ainda assim, utilizada ilegalmente por uma Usina - Ester - para a monocultura da cana, fomos duramente reprimidos. Depois de interditar todas as vias de acesso ao local, a polícia impediu os moradores dos bairros próximos de irem para as suas casa. Impediu que o advogado das famílias acampadas chegasse ao local. Ao longo da noite, antes do despejo, aterrorizaram as famílias com tiros para o alto, rojões, entre outras técnicas, construindo um verdadeiro cenário de guerra, como quem diz: “se ponham no seu lugar! Vocês não tem o direito de se manifestar! E nós utilizaremos todos os meios que forem necessário para isso!”.
Vemos isso também com outros movimentos sociais, como o MTST, que na cidade de Hortolândia realizou uma luta por moradia com cerca de mil famílias. A polícia se recusou a negociar a data do despejo e o realizou na madrugada de segunda-feira do dia 24 de outubro de 2011. Incitaram conflitos e chegaram a agredir acampados que faziam a portaria da comunidade. Cerca de 400 policiais foram deslocados para retirar o sonho de morar dignamente dessas famílias. Mesmo as manifestações de rua estão sendo impedidas, como foi o caso dos trabalhadores da fábrica ocupada Flaskô, que protestou no dia 7 de outubro desse ano contra o abuso do poder judiciário em leiloar máquinas para quitar dívidas dos antigos patrões. Eles organizaram uma marcha ao Fórum de Americana que foi impedida de chegar ao local.
Fica cada vez mais claro que a policia faz a segurança dos ricos contra os pobres. E contra todos aqueles que contestam a ordem burguesa! É urgente nos organizarmos para combater essas ações. É urgente nos defendermos.
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Moção da Associação de Pós Graduandos da USP sobre a situação de
enfrentamento com a Polícia Militar no dia 27 de outubro.
A Sociedade Brasileira atravessa, há tempos, um grave problema de Segurança Pública. Persistem, no conjunto da ação estatal no âmbito da Segurança Pública, diferenças visíveis na relação com as diferentes classes sociais. Essa diferença é reforçada pela ação estatal no âmbito da educação superior. A Universidade, apesar de avanços recentes, continua de costas
para o conjunto mais carente da sociedade. Entretanto, fisicamente a Universidade de São Paulo não é uma ilha. O território físico da Universidade é aberto à população geral e, portanto, cenário do mesmo problema com a Segurança Pública.
Levando isso em conta, o reitor da Universidade de São Paulo, ouvido o Conselho Gestor do Campus, assinou no dia oito de setembro, convênio com a Polícia Militar para reforçar o policiamento preventivo nas vias do Campus, respeitados os espaços e atividades acadêmicas.
Na última quinta-feira, a Polícia Militar enfrentou resistência dos estudantes durante os procedimentos de prisão de três estudantes pelo uso de maconha. Os agentes policiais, exorbitando seu poder legal de ação, invadiram o prédio da FFLCH, no encalço dos estudantes, como se criminosos fossem. Para além de discutir o conteúdo do exorbitante ato policial – o uso de maconha é descriminalizado no Brasil! – é importante que discutamos o método de ação utilizado pela Polícia Militar, exemplificado por esse episódio.
Todos os dias os setores mais carentes de nossa sociedade enfrentam a repressão do Estado com a violência policial, ou seja, do constante abuso e desrespeitos aos limites impostos pela Lei. A reação dos estudantes deve ser encarada como um exemplo de resistência e ensinamento à população que sofre, diuturnamente, com essa agressão aos seus direitos.
Nesse contexto, consideramos legítima a ação de ocupação feita ao prédio da FFLCH, objetivando a revogação do convênio com a Polícia Militar. Esse convênio é fruto de mais um instrumento de gestão pouco participativa e pouco permeável ao diálogo, como todas as estruturas colegiadas burocráticas da Universidade – como o Conselho Gestor do Campus, o Conselho Universitário etc., que refletem décadas de uma “democracia” elitista, com baixa intensidade e fraca capacidade de diálogo.
Conclamamos a Direção da Universidade e toda a comunidade acadêmica para, através de um amplo processo de diálogo, estabelecermos novas e diferentes soluções e consensos sobre formas de garantir a segurança no Campus Butantã, bem como no conjunto da sociedade,
respeitando o direito de organização de estudantes e trabalhadores, ao invés de persegui-los e criminalizá-los.
Comissão Pró-APG USP-Capital
São Paulo, 29 de outubro de 2011
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MOÇÃO DE REPÚDIO
A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) repudia a atuação repressora da Polícia Militar de São Paulo (PM) contra os estudantes da Universidade de São Paulo (USP), a maior do país.
A Universidade deve ser um espaço democrático e de debate crítico e jamais de repressão policial. O convênio firmado, recentemente, entre a reitoria e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para o patrulhamento do campus pela PM tem como finalidade garantir o direito à segurança pública, como direito social e não para uso das forças policias na Cidade Universitária, contra os estudantes.
Nesse sentido, é inadmissível a violência cometida contra os estudantes da USP, quando estes se manifestam por melhores condições da educação. Desse modo, repudiamos qualquer criminalização ao Movimento Estudantil da USP e manifestamos nosso total apoio aos estudantes
Atenciosamente,
Francisca Pini – franciscapini@yahoo.com.br - Vice-presidente da ABEPSS/SUL II
Cláudia Monica dos Santos – claudia.abepss@gmail.com - Presidente da ABEPSS
São Paulo, 4 de novembro de 2011.
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Moção de apoio de Antonio Carlos Mazzeo - prof. livre-docente - UNESP
A presença da PM no Campus da USP, contrariamente ao que se apregoa, com apoio da mídia manipuladora e golpista, visa reprimir os movimentos políticos na USP, mais precisamente as reivindicações dos estudantes, dos funcionários e dos profesores. O reitor Rodas e a maioria do Conselho Universitário, ao recusarem debater com a Comunidade Acadêmica as alternativas de segurança para o Campus, impondo a presença de uma organização policial historicamente comprometida com políticas antipopulares, e que assume orgulhosamente sua participação no massacre de Canudos, na repressão da Greve de 1917 e no golpe militar-bonapartista de 1964 , optaram pela truculência ignorante e escancaram suas verdadeiras intenções, isto é o não-dialogo a não-democracia e a repressão.
As comunidades acadêmicas das Universidades estaduais paulistas exigem que se trate a atual crise na USP democrática e politicamente.
Nenhuma solução de força será tolerada!
Pela Autonomia universitária e Acadêmica!
Fora a PM da USP e de todas as Universidades do estado de São Paulo.
Antonio Carlos Mazzeo - prof. livre-docente - UNESP
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Nós estudantes da UEM, que participamos da ocupação Manuel Gutierrez
criaramos um video para demonstrar apoio a ocupação da reitoria na usp
aqui está o link : http://www.youtube.com/watch?v=h8pqQZIVVL4
divulguem ae entre os uspianos. Força com a ocupação, não deixem a repressão policial amedontrar-vos
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Bom dia, amigos!
Somos estudantes da UEM e da Faculdades Maringá e participamos da ocupação da reitoria da nossa universidade no mês de agosto. Nos solidarizamos com a luta contra a militarização da universidade e contra o autoritarismo de Geraldo Alckmin no trato com a educação! Aqui está o link do vídeo que gravamos em apoio e esperamos que vocês possam publicá-lo!
Saudações!
Um grupo de estudantes
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MOÇÃO DE APOIO DO CENTRO ACADÊMICO DE SERVICO SOCIAL DA PUC/SP
Moção de apoio, conforme prometido ontem!
Ontem a USP mais uma vez ganhou espaço na grande mídia por reprimir estudantes e trabalhadores que lutam por uma universidade acessível e democrática. Desde a morte de um estudante da FEA em maio deste ano, o reitor Rodas conseguiu concretizar mais um passo de tornar a Universidade de São Paulo em uma universidade elitista, racista e antidemocrática, "plantou" PMs por todos os lados sobre a consigna da segurança dos estudantes e funcionários...
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Pronunciamento da Congregação da FFLCH
A Congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, reunida em sessão extraordinária, no dia 31 de outubro de 2011, na sala 8, do Conjunto de Filosofia e Ciências Sociais, à vista da gravidade dos acontecimentos que resultaram na ocupação do prédio da Administração, vem declarar sua disposição para o encaminhamento de soluções mediante negociação com as partes envolvidas no conflito...
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Ninguém está acima da lei. Mas, quem é ninguém? O que é a lei? Qual é a verdade?
por Jorge Luiz Souto Maior, prof. livre docente da Faculdade de Direito da USP
Para deslegitimar o ato de estudantes da USP, que se postaram contra a presença da polícia militar no campus universitário, o governador Geraldo Alckmin sentenciou: “Ninguém está acima da lei”, sugerindo que o ato dos estudantes seria fruto de uma tentativa de obter uma situação especial perante outros cidadãos pelo fato de serem estudantes. Aliás, na sequência, os debates na mídia se voltaram para este aspecto, sendo os estudantes acusados de estarem pretendendo se alijar do império da lei, que a todos atingem.
Muito precisa ser dito a respeito, no entanto...
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A autonomia da USP
Por Lincoln Secco – Bacharel, licenciado, mestre, doutor e livre docente pela Universidade de São Paulo (USP). Desde 2003 é professor de História Contemporânea na mesma instituição.
Não é comum ver livros como armas. Enquanto no dia 27 de outubro de 2011 a imprensa mostrou os alunos da FFLCH da USP como um bando de usuários de drogas em defesa de seus privilégios, nós outros assistimos jovens indignados, mochila nas costas e livros empunhados contra policiais atônitos, armados e sem identificação, num claro gesto de indisciplina perante a lei. Vários alunos gritavam: “Isto aqui é um livro!”.
Curioso que a geração das redes sociais virtuais apresente esta capacidade radical de usar novos e velhos meios para recusar a violação de nossos direitos...
Curioso que a geração das redes sociais virtuais apresente esta capacidade radical de usar novos e velhos meios para recusar a violação de nossos direitos...